Friday, July 21, 2006



Falemos da nossa segunda maior Paixão Nacional: A Política!

As Eleições 2036 estão chegando, e a população mal pode esperar para clicar no botão verde. A expectativa é grande, afinal os candidatos nunca estiveram em tão alta estima. Afinal, cada um deles veio do povo, frutos de uma educação pública exemplar – herança de uma nação justa e honesta, até pouco tempo atrás tão flagelada pela corrupção, insegurança e medo. Hoje, estes novos políticos terão pela frente o desafio de satisfazer milhares de eleitores muito mais críticos, informados e presentes, que prezam pela boa (e justa) administração do País – que vem demonstrando ser uma crescente potência econômica, muito respeitada em todo o mundo pela sua grande capacidade produtiva, e pela grande contribuição que tem dado na conquista da Paz Mundial.
O assunto nas ruas não é outro. Todos aguardam ansiosos pelo próximo debate político, que este ano será transmitido ao vivo através de telões espalhados em diversos pontos do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
E, para o dia da votação, a festa já está preparada: No Rio de Janeiro ( sexta-feira), teremos várias apresentações culturais promovidas pela CUFA – Central Única das Favelas ( que hoje em dia estão erradicadas, restando delas apenas um rico patrimônio cultural), e pelo grupo Nós do Morro.
Em São Paulo (no sábado), o evento será comandado pela apresentadora Sacha, e terá, entre outras atrações, a participação da cantora gospel Tati Quebra-Barraco.
E em Salvador (no domingo), a festa terá a batida do Olodum (3ª geração).

Aproveite que o salário mínimo está 40 vezes maior e participe dos três eventos. Toda a renda (sem nenhum desvio) será revertida para a manutenção de inúmeros projetos sociais espalhados por todo o Brasil.


Agora, maluquices à parte, rsrs...

Como será o Brasil daqui a 30 anos?

Que paisagens nós teremos?
Quais pessoas nos surpreenderão?
Qual será a nossa moeda?
Que imagem teremos no exterior?
Como estará a educação? A saúde? A habitação? A segurança?
Quantos serão os desempregados, os desinformados, os desinteressados e os desesperados?
Quantas fechaduras terão as nossas portas?
Como estará distribuição da nossa renda?
Quantos ainda sentirão fome?
Quantos ainda temerão a malha fina?
E a Justiça, continuará cega, surda, muda, e psicologicamente desiquilibrada?

Eu acho que neste tempo muita coisa terá mudado...

Afinal, se sabemos que há muitos lobos maus e bichos-papões espalhados por aí, porque não acreditar também que qualquer dia um Papai Noel aparecerá trazendo esperança e fartura para este povo?
Quem sabe, a mudança vem do próprio povo?

Enfim, “sonhar não custa nada...”, não é mesmo?

E você? O que acha?

Bons vôos!!!
Foto retirada do site http://www.clear.af.mil/santa.jpg
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Sunday, July 16, 2006

Tempo, tempo
Mano velho...


Eu reclamo sempre (e muito) da minha falta de tempo. Uma chatice mesmo.

Hoje descobri, durante a leitura de um livro (que havia esquecido na cada da minha irmã , já estava com saudades), que tenho tempo sim, mas o utilizo da forma errada.

Perdemos um tempo incrível das nossas vidas entretidos com nossos vícios (qualquer hábito nocivo). E eu tenho um monte deles! Ai, ai...

Alguns de meus vícios: Computador, televisão, chocolate, pão, pizza, trabalho (por incrível que pareça), e sim, dormir... na hora errada!

Vou abandonar esses maus hábitos, e usar o tempo a eles dedicados (no passado!) para cuidar de coisas mais importantes. Pode demorar um pouco, mas eu aprendo (Será? Será???)... Compromisso público!!!

Vai, vai, vai...
Tempo amigo, seja legal!
Conto contigo...
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Sunday, July 09, 2006


Simples assim


Tem coisas na vida que são mais simples do que a gente “faz parecer”.
Coisas que podem nos trazer tanta alegria, e que tantas vezes a gente deixa passar, e que poderia ter sido tão bom...
Nós muitas vezes somos tão complicados, tão cheios de limitações... estas, quase sempre impostas por nós mesmos.
Uma coisa que me encanta é a novidade. A cada minuto a vida pode nos trazer uma surpresa, uma coisa inesperada, ou tomar um rumo que nunca imaginávamos. Mas quase sempre deixamos esses minutos passarem despercebidos... ou ficamos contando quantos minutos faltam para a próxima hora, o próximo dia, o próximo evento, a próxima refeição...
Às vezes passamos um dia inteirinho morrendo de tédio... enquanto poderíamos estar fazendo coisas geniais, ou ao lado de pessoas queridas, bastasse atravessar a rua, ou pegar uma condução. Por que ???

Esta semana para mim foi maravilhosa. Engraçado, acabei de voltar das férias. Curti as férias, e curti voltar ao trabalho, que amo.
Mas o que gostei mesmo é que gastei o meu tempo “todinho” (e até faltou um bocado) com coisas realmente úteis, interessantes ou divertidas.
Adoro experimentar coisas novas. O importante é saber diferenciar o saudável do nocivo. Uma coisa que eu não gosto são das “regras de sociedade” (regras definidas por pessoas hipócritas, que adoram parecer perfeitas, e adoram complicar tudo). De fato, sou uma pessoa um tanto “certinha”, perfeccionista e quietinha... Rs, acabo surpreendendo muita gente. Sou livre, e sou porque mereço. E nunca me deixei iludir por aparências, nem deixo a futilidade me pôr rédeas.

Por isso danço moooooito. E não preciso beber para isso, por que não me envergonho de dançar.
Por isso abraço apertado, mesmo não sendo dia de festa. Não precisamos de carinho só nas datas comemorativas.
Por isso observo a natureza. Não é falta do que fazer. O que é belo precisa ser visto, por que faz bem a alma.
Por isso canto no chuveiro. Canto quando faço faxina, canto quando preciso relaxar, ou me animar, ou me acalmar. E se o meu vizinho achar isso ridículo, o que deveria pensar dele então?
Por isso sou de fácil agrado. O mundo não gira ao meu redor, e ninguém tem que me carregar no colo para me satisfazer. Um sorriso espontâneo já é o suficiente. Mas não me sorria, se não for sincero... eu percebo.
Por isso, quando gosto de alguém, falo. E, se me chamarem de puxa-saco, só lamento. Sei que não sou, e isso me basta.
Por isso, “prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Por isso gosto de interagir com as pessoas. Sorrir para alguém, responder a um “bom dia” (mesmo sem reconhecer quem falou), devolver o tchau (mesmo sem ter certeza de que era pra mim), achar graça das coisas, conversar com aquela pessoa que senta ao meu lado na condução, sorrir para uma criança que me olha, dizer “obrigado”, “até mais”, “foi um prazer”, “gostei de você”... elogiar, auxiliar. Nada disso me tira pedaço.


Por isso, não gosto destas malditas regras, que nos afastam uns dos outros.

Por tudo isso, não se surpreenda comigo.

Tudo é simples. A gente é quem complica.
E eu quero é ser feliz.
Simples assim.

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Sunday, July 02, 2006



Momento Filosófico – O essencial


Essa semana eu li uma frase, já muito conhecida, sobre a qual eu não pensava já faz algum tempo: “Apenas com o coração que se pode ver direito. O essencial é invisível aos olhos”. Ela é de autoria de Saint Exupéry, e está inserida na obra “O Pequeno Príncipe”, que, apesar de ter um tom infantil, contém lindas passagens, cheias de significado. É do tipo que merece ser relida de vez em quando, porque nos lembra de valores que o tempo e o mundo nos fazem esquecer.
Eu, como já disse anteriormente, vivo em ciclos. Não sei se é uma característica pessoal ou inerente ao ser humano, o fato é que sempre estou às voltas com a minha mente, em constante luta com a razão e a emoção, a vontade e a coragem, o idealismo e a realidade. Como se fossem duas margens de um rio... e eu, pelo meio, tentando seguir o seu curso - que em certos trechos contém flores, e em outros, pedras. As vezes, me distraio com as flores e perco o remo do meu bote... então, tenho que enfrentar a correnteza para recuperá-lo.
Tenho me sentido assim, imensamente distraída com as flores. É uma sensação maravilhosa. Mas...

“Acordo de manhã dividido entre o desejo de melhorar (ou salvar) o mundo e o desejo de desfrutá-lo (ou saboreá-lo). Isso dificulta o planejamento do meu dia. (E. B. White)”.

...sinto-me em falta com algo muito importante. Há coisas que se passam ao lado, na outra margem do rio, que eu não tenho olhado (ou pelo menos, não com a devida atenção).
Tenho dedicado meu tempo a muitas coisas importantes, mas tenho esquecido do principal, do primordial.
Sempre converso com Deus, mas ultimamente tem sido "pelo celular". Preciso encontrar-me com ele novamente, sentar-me ao seu lado, para ouvi-lo por um longo tempo. Ele me chama... talvez tenha algo importante para me dizer.

Talvez ele queira me lembrar do essencial...

“O essencial é invisível aos olhos”...

Bem, o meu bote já está ok, e eu já estou pronta. Vou aproveitar que as águas estão serenas e voltarei à minha viagem, mais atenta, olhando para frente, e cuidando para não perder o remo e o rumo. Até mais!
PS: Flash esportivo, não podia deixar de comentar... Que joguinho safado!!!
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